“Na situação atual, ainda mais do que há uma semana ou duas ou três, ninguém percebe porque é que o corredor aéreo britânico não abre. Quer dizer, se não abre agora, quando é que abre”, questionou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas junto à praia dos Três Irmãos, em Alvor, no concelho de Portimão, onde iniciou um período de seis dias de férias.
O chefe de Estado disse não ser possível estar “à espera de zero casos”, porque “nenhum país vai ter zero casos” e o que “se assiste na Europa é até uma evolução oposta” à que se vive “neste momento de estabilização em Portugal”.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a situação epidemiológica em Portugal poderia permitir a abertura do corredor aéreo entre o Reino Unido e Portugal, isentando os viajantes que chegam a território britânico de fazer uma quarentena de 14 dias devido à pandemia de Covid-19.
“A questão essencial é a preparação do Serviço Nacional de Saúde, que até agora tem respondido à medida do que era necessário, a preparação do nosso e dos outros para momentos de maior pico. Por isso, olho mais para o número de internados e de cuidados intensivos, do que dos infetados, sobretudo os assintomáticos”, acrescentou.