“Para mim o que interessa é o seguinte: que, neste momento, se encontre a melhor solução possível – as companhias de aviação estão todas numa situação dramática -, a melhor solução possível para continuarmos a ter uma TAP portuguesa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, questionado pelos jornalistas sobre a hipótese de nacionalização da empresa no final de uma cerimónia de comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, criador do grupo CUF, em Lisboa.
Questionado se deixar falir a TAP não é uma hipótese, respondeu: “Decorre da minha posição que certamente não é uma hipótese que permita a Portugal ter uma empresa que salvaguarde os interesses portugueses, não é”.
O chefe de Estado explicou que tal significa, na sua opinião, uma companhia aérea que “prossiga o interesse de Portugal” em três aspetos: assegurar as ligações entre o Continente e as Regiões Autónomas de Açores e Madeira, e de Portugal com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e com os países de língua oficial portuguesa.
“Depois a concretização vamos esperar, não tem o Presidente da República de se pronunciar sobre um processo em curso com vários cenários”, disse.
C/Lusa