O total de óbitos no país é agora de 33.415 e o número total de infeções é de 233.019 desde o início da pandemia, a 21 de fevereiro, com o primeiro caso na cidade de Codogno, na Lombardia.
De acordo com a contagem mais recente da Proteção Civil, não foi detetado nenhum caso nos últimos dias nas regiões da Sardenha, Molise, Basilicata, Calabria e Úmbria.
No sábado registaram-se 416 casos e hoje 355, mas também se realizaram 54.118 testes, quase menos 20.000 do que no sábado.
O número de mortos nas últimas 24 horas também desceu, com 111 registadas no sábado e 75 hoje.
O número total de pessoas atualmente infetadas é de 42.075, com uma diminuição de 1.616 doentes relativamente a sábado e a situação nos hospitais também continua a diminuir, onde há 6.387 pessoas com sintomas, o que significa uma redução de 293 pacientes, sendo que 435 estão nos cuidados intensivos, uma descida de 15 nas últimas 24 horas.
Em relação à evolução da pandemia, o diretor dos cuidados intensivos do hospital San Raffaele, em Milão, Alberto Zangrillo, garantiu que o “vírus, do ponto de vista clínico, já não existe”, visto que os testes “realizados nos últimos 10 dias têm uma carga viral, do ponto de vista quantitativo infinitesimal, em comparação com as zaragatoas feitas aos pacientes há um mês”.
Perante estes dados, o Governo mantém a intenção de confirmar as reaberturas a 03 de junho que incluem a reabertura de fronteiras a turistas da União Europeia e a possibilidade de movimento entre as regiões, sem limitações, apesar da maioria dos contágios continuar a acontecer no norte do país.
O presidente da ilha da Sardenha, Christian Solinas, não desiste da intenção de exigir um certificado de negatividade ao deixar entrar turistas na região, que é um dos lugares favoritos dos italianos e estrangeiros para passarem férias de verão.
Por seu lado, o presidente da Campânia, Vicenzo de Luca, garantiu que se vai chegar a dia 03 de junho da “pior maneira e num ambiente de incerteza e confusão”.
“Há uma grande preocupação com estações e aeroportos como Termini, Fiumicino e Ciampino”, declarou o conselheiro da Saúde da região do Lácio, depois de comunicar que o número de casos aumentou para 13, em relação a sábado, oito dos quais na capital, Roma, e que “comboios de alta velocidade ligam Roma a Milão todos os dias”.
Por outro lado, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, sublinhou que “não há justificação para as atitudes de outros países europeus”, que vetaram a entrada de italianos, “já que a situação atual de Itália é a melhor” dos outros estados da União Europeia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 369 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.
C/Lusa