Segundo os dados da Proteção Civil italiana, também no mesmo período, o total de mortes foi de nove, o que elevou para 35.141 os óbitos desde o início da pandemia, a 21 de fevereiro. Por outro lado, foram considerados curados 178 pacientes.
Por outro lado, o Instituto Superior de Saúde italiano admitiu que há “uma transmissão generalizada do vírus”, o que, sempre que ocorrem condições favoráveis, provoca também “surtos de dimensão considerável” e que, por vezes, estão associados à importação de casos de países estrangeiros.
“O número de casos de infeção, mesmo que esteja tudo sob controlo, mostra uma tendência em alta”, lê-se num comunicado do instituto.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, anunciou hoje que foi prorrogada a obrigatoriedade de respeitar duas semanas de quarentena preventiva para evitar contágios do novo coronavírus para os cidadãos oriundos da Bulgária e da Roménia que visitem ou se desloquem a Itália.
Em sentido inverso, retirou da lista de países extracomunitários os cidadãos da Argélia, embora, para entrarem em Itália, tenham também de respeitar a quarentena preventiva, tal como as autoridades de Roma impuseram a todos os países fora do Espaço Schengen.
Por outro lado, a Itália prorrogou o estado de emergência até 15 de outubro para poder continuar a aplicar as medidas de contenção do novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 673 mil mortos e infetou mais de 17,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
C/Lusa