De acordo com o boletim oficial, 125 das 197 novas infeções foram detetadas na região da Lombardia, no norte do país, que permanece como o maior foco da doença, enquanto seis outras regiões italianas não registaram qualquer novo caso de infeção pelo SARS-CoV-2. O número total de casos ascende agora a 234.998.
Foram também declaradas como curadas mais 759 pessoas em relação a sábado, aumentando os dados dos recuperados para 165.837. Por outro lado, continuam ativos no país 35.262 casos de covid-19, dos quais apenas 287 se encontram em unidades de cuidados intensivos, menos seis do que no dia anterior.
Itália continua a ser o quarto país mais atingido em termos de óbitos, apenas atrás de Estados Unidos (quase 110 mil, em mais de 1,9 milhões de casos), Reino Unido (40.465, quase 285 mil casos) e Brasil (35.930, mais de 672 mil casos).
O responsável nomeado pelo governo italiano para gerir a resposta à pandemia, Domenico Arcuri, afirmou que o país conseguiu controlar a curva de transmissão e que deve agora focar-se no alargamento dos testes para “encontrar os assintomáticos”, considerados um risco de uma nova propagação do coronavírus nesta fase de levantamento das restrições.
O processo de desconfinamento de Itália foi iniciado em 04 de maio último e foram abertas as suas fronteiras com os países da União Europeia a partir de 03 de junho, permitindo que os seus cidadãos possam visitar o país sem serem colocados em quarentena e autorizando também a mobilidade entre regiões.
A pandemia da Covid-19 já provocou quase 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.