Num depoimento transmitido no início do programa "Prós e Contras", na RTP1, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que no plano político existe agora "convergência no essencial", mas que mais tarde "diferentes serão, naturalmente, os caminhos propostos – como já são hoje – para enfrentar os efeitos económicos e sociais da pandemia".
No seu entender, os portugueses estão unidos e mostram coragem e empenho em "vencer o surto atual até ao verão e, se reaparecer mais esbatido no próximo inverno, até à primavera", e em "ir aguentando a economia e a sociedade".
"E ir vencendo depois o embate na sociedade e na economia, que pode durar uns anos, mas que não podem ser nem intermináveis e que não devem ser só tapar buracos, tem de ser pensar no futuro a prazo", completou.
Segundo o chefe de Estado, "à medida que o sufoco sanitário passa", o que disse esperar que aconteça durante este mês, "importa que economia e sociedade se normalizem", com a consciência de que "vai ser um arranque lento, desigual e difícil".
Neste contexto, deixou um alerta: "Há apoios diretos e financiamentos que não podem esperar meses pelo fim da crise sanitária, são os apoios mais urgentes dos urgentes".
"Depois desses apoios é preciso investimento público e investimento privado, com o contributo europeu, com o contributo nacional, estatal e da banca, e dos empresários", acrescentou.
C/Lusa