“Neste momento, as autoridades de saúde, a DGS e outros setores que articulam com estas áreas, estão a concluir, esperemos que até ao final da semana, temas como o regresso a estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados de saúde continuados e integrados […], creches, transportes públicos e futebol”, afirmou Marta Temido, que falava aos jornalistas em Lisboa.
Sem avançar com mais detalhes, a governante disse que os termos técnicos desta preparação vão ser “oportunamente transmitidos”.
Durante a sua intervenção, a governante referiu ainda que o Ministério da Saúde tem estado focado na retoma da atividade assistencial no Serviço Nacional de Saúde, que contemplará aspetos como o recurso a meios não presenciais, nomeadamente, à telesaúde, programas de telerastreio e telemonitorização.
Por outro lado, a retoma vai incluir o desfasamento de horários de atendimento, mesmo ao fim de semana, bem como o agendamento por hora marcada, “garantindo que os utentes permanecem o menor tempo possível nos estabelecimentos prestadores”.
Segundo Marta Temido, o Governo vai ainda continuar focado “no acompanhamento da situação epidemiológica nos patamares local, distrital, regional e nacional, com especial atenção à identificação de novos ‘clusters’, focos e grupos de infeção”.
Portugal contabiliza 1.126 mortos associados à Covid-19 em 27.406 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 12 mortos (+1,1%) e mais 138 casos de infeção (+0,5%).
Das pessoas infetadas, 815 estão hospitalizadas, das quais 120 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 2.422 para 2.499.
Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à Covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
C/Lusa