O Sindicato refere que os jornalistas e os equipamentos de gravação na sala de conferências do IASAÚDE ficam assim "sujeitos às gotículas dos falantes".
Por isso, a Direção Regional da Madeira do Sindicato dos Jornalistas "pede que sejam cumpridas as regras de segurança exigidas de modo a proteger todos os intervenientes de uma eventual infeção pelo novo coronavírus".
"Este pedido estende-se a quaisquer outras situações de recolha de informação por parte dos jornalistas durante o desempenho da profissão", concluindo que "quem recomenda e repete as recomendações deve dar o exemplo".
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.614 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.
O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.043, incluindo 2.622 em estado grave.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.361 casos), a Espanha, com 638 mortes (14.769 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até quarta-feira, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais cinco do que na terça-feira.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.
O Conselho de Ministros aprova hoje as medidas que concretizam o estado de emergência proposto pelo Presidente.
C/Lusa