O inquérito tem uma frequência semanal e uma duração indeterminada, manter-se-á ativo enquanto se justificar, sendo que a 1.ª semana de inquirição decorreu entre 6 e 10 de abril.
As principais conclusões relativas às empresas respondentes são as seguintes:
- 68% das empresas mantinham-se em em funcionamento e 29% temporariamente encerradas;
- 91% das empresas referiram que a pandemia conduziu a uma diminuição no volume de negócios;
- 55% das empresas declararam uma redução superior a 50% no volume de negócios;
- As restrições no contexto do estado de emergência e a ausência de encomendas/clientes foram, por esta ordem, os motivos principais para a diminuição do volume de negócios;
- 75% das empresas respondentes reportaram reduções no pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar, enquanto 25% informaram não ter havido impacto, sendo que no país estas percentagens foram de 61% e 38%, respetivamente;
- 53% declararam uma redução superior a 50% no número de funcionários efetivamente a trabalhar;
- Em 52% das empresas respondentes, o layoff simplificado foi apontado como a principal razão para a redução do número de funcionários efetivamente a trabalhar;
- 49% das empresas já beneficiaram ou planeiam beneficiar da moratória de créditos;
- 57% das empresas consideram inviável manterem-se em atividade por mais de 2 meses sem medidas adicionais de apoio à liquidez;
- 16% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas aumentaram o recurso ao crédito na semana anterior à de referência do inquérito;
- 91% das empresas mantiveram os preços praticados.