"Toda a gente defende o cessar-fogo e, mais do que o cessar-fogo, a criação de condições de convivência entre os povos e os estados e é essa a posição de Portugal. É necessário que Israel pare com estes ataques e possamos regressar a um ponto onde o caminho para a paz seja possível e não se agrave este caminho para o conflito", disse o primeiro-ministro português em resposta aos jornalistas.
O líder do Governo português falava em Paris onde participa na Cimeira Sobre o Futuro das Economias Africanas, organizada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, tendo-se encontrado esta manhã com o Presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, num encontro em que a situação do conflito israelo-palestiniano foi discutida.
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, convocou para terça-feira uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE por videoconferência para discutir a escalada da violência entre israelitas e palestinianos.
Os combates entre Israel e os palestinianos na Faixa de Gaza, os mais graves desde 2014, fizeram pelo menos 174 mortos em Gaza, incluindo 47 crianças, e outros 10 em Israel.
Os combates começaram em 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
C/Lusa