Na assinatura de um contrato-programa com a Associação para o Planeamento da Família (APF), delegação regional, o governante reconheceu que aquele valor poderia ser maior se não existissem políticas de prevenção na saúde.
"Esta verba ainda é inferior àquela que provavelmente poderíamos vir a gastar se não fizéssemos uma prevenção ou se não tivéssemos uma estratégia para a erradicação do vírus VIH e da hepatite C, evitando males maiores no futuro", afirmou.
Pedro Ramos realçou que todas as intervenções que têm sido feitas com parceiros do governo "são intervenções muito importantes" que o executivo acredita que irão ter impacto nos números da saúde que, "gradualmente, começam a ser favoráveis".
O governante destacou ainda a colaboração do Governo Regional com a APF numa área considerada importante que é a intervenção na comunidade para determinadas situações.
O contrato-programa, que pela primeira vez foi feito com a APF, representa cinco mil euros que deverão ser mantidos nos próximos anos e, "eventualmente, reanalisado consoante a atividade desta delegação" para a implementação do projeto da APF-Madeira "100 RIScOS", na Madeira.
Este programa consiste na elaboração de testes rápidos e de diagnóstico de infeção pelo VIH, dirigido mais especificamente à população mais vulnerável, mas aberto à população em geral.
O leque de atuação da APF passa pela prevenção na gravidez não desejada e o uso da contraceção, a intervenção com grupos vulneráveis, a educação sexual nos jovens e outros grupos, a integração da sexualidade nos cuidados de saúde e a prevenção do vírus VHI e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
LUSA