“Numa reflexão sobre os princípios e melhores estratégias para rentabilizar os recursos não temos dúvidas que necessitamos de implementar na unidade um centro de excelência com infraestruturas de treino mais ajustadas à missão para se elevar o ritmo de treino dos efetivos desta unidade sem deslocarmos para o exterior, poupando-se tempo, aumentando-se o comando e controlo e para se reduzir os encargos com a utilização de infraestruturas externas, como sejam a das carreiras de tiro”, disse o brigadeiro-general Paulo Silvério, na cerimónia que assinalou o dia da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana.
O comandante desta unidade da GNR avançou também com outras necessidades logísticas, considerando que “é ajustado melhorar as condições de habitabilidade do efetivo, oportuno refletir sobre o reequipamento da capacidade de viaturas blindadas e dotar, assim que possível, as subunidades com viaturas de transporte pessoal e material todo-o-terreno”.
O mesmo responsável disse ainda que “o cumprimento da missão exige, para além de equipamentos e materiais diferenciados, meios humanos altamente qualificados sendo a sua rentabilidade máxima obtida ao fim de três anos de colocação na unidade”.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que presidiu à cerimónia, afirmou que o Governo está “neste momento a trabalhar numa proposta a lei de programação das infraestruturas e equipamentos para as forças e serviços de segurança para o período 2022-2026 que permitirá prosseguir o esforço de capacitação e modernização das forças de segurança”.
Segundo o ministro, essa capacitação passa por “novas infraestruturas, por mais e melhores equipamentos, por novas viaturas e pela modernização tecnológica”.
“Asseguramos que continuaremos a pugnar de forma determinada pela melhoria das vossas condições de trabalho e de operação”, assegurou o governante.