A maioria das vacinas alcançou coberturas de 98,5%, com destaque para a vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis B (2ª dose), que atingiu 99,0%.
Verificou-se um ligeiro aumento em relação a 2022 nas vacinas contra Streptococcus pneumoniae (13 serótipos) e Neisseria meningitidis B, com subidas de 1,5 e 1,3 pontos percentuais, respetivamente.
Entre as crianças que completaram 2 anos, a cobertura diminuiu em todas as vacinas, situando-se entre 94,2% e 98,4%. As maiores quebras foram observadas nas 4ªs doses de vacinas contra Haemophilus influenzae, difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite. Mesmo assim, as vacinas específicas contra Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis mantiveram coberturas acima de 96%.
Nas crianças com 6 anos, também se registou uma ligeira diminuição da cobertura em todas as vacinas comparativamente a 2022. A 5ª dose contra difteria, tétano e tosse convulsa ficou nos 94,4%, e a segunda dose da vacina contra sarampo, rubéola e parotidite nos 94,8%.
Dados de 2020 indicam ainda uma elevada adesão à vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) entre adolescentes de 11 anos, com 96,3% na primeira dose e 87,1% na segunda.