Citado pela imprensa local, o presidente da Associação da Indústria das Vacinas da China, Feng Duojia, estimou que os 4.000 milhões de doses vão cobrir até 40% da procura global.
A China já distribuiu doses das suas vacinas em 22 países em desenvolvimento e prestou assistência a 53, número que continuará a crescer, à medida que Pequim fechar mais acordos com países africanos, segundo dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
O laboratório estatal Sinopharm já distribuiu 43 milhões de doses da sua vacina, entre as quais 34 milhões foram administradas no país asiático, cuja campanha de vacinação está reduzida, por enquanto, a inocular grupos considerados de alto risco de infeção, segundo a cadeia de televisão CCTV.
As vacinas desenvolvidas pela Sinopharm e também pelas chinesas Sinovac e CanSino estão a ser utilizadas já em África, Sudeste Asiático e América Latina, enquanto na Europa só chegaram à Sérvia e à Hungria.
A capacidade de produção da China e a rapidez na distribuição das vacinas têm seduzido a América Latina, onde mais de uma dezena de países já receberam ou aguardam as primeiras doses.