As relações bilaterais abrangem “uma cooperação vital numa série de questões, incluindo a defesa, prosperidade económica mútua e os desafios das mudanças climáticas”, disse Antony Blinken.
“Como aliados de longa data na NATO, trabalhamos juntos para proteger a nossa visão compartilhada de uma Europa livre”, sublinhou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, num comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.
Washington mantém a base das Lajes, na ilha Terceira, nos Açores, que, segundo o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos pode ser utilizada para operações militares no âmbito da NATO.
No entanto, a partir de 2015 houve uma redução tanto da área da base das Lajes como do efetivo norte-americano, de 650 para 165 militares, decisão que implicou também o despedimento de mais de 400 funcionários.
Ainda assim, os “movimentos na base das Lajes aumentaram” na sequência da intervenção militar da Rússia na Ucrânia, disse no final de fevereiro Luís Andrade, docente da Universidade dos Açores.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos felicitou o povo português pela celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, sublinhando “as enriquecedoras trocas culturais, educacionais e profissionais” entre os dois países.
“Os Estados Unidos recordar-se-ão sempre que Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer a independência da nossa república”, lembrou Antony Blinken.
Em 15 de fevereiro de 1783, o Governo da rainha D. Maria I reconheceu a independência dos Estados Unidos, ainda antes do tratado que, em setembro de 1783, colocou um fim à guerra com o Império Britânico.
“O nosso relacionamento tem sido forte e inabalável desde então, e estamos confiantes de que a amizade entre nossas duas nações continuará a florescer”, escreveu Antony Blinken.