Segundo o comissário europeu, “o passaporte verde” será “em formato eletrónico ou em papel”, para respeitar as pessoas que “não querem” colocar essas informações no seu ‘smartphone’, defendendo que “é um direito delas”.
O projeto de certificado, que será apresentado na quarta-feira, conterá informação "que indicará se uma pessoa foi vacinada contra a covid-19, se já recuperou [da doença], ou se teve resultado negativo no teste", adiantou Thierry Breton, citado pela agência France Press.
A iniciativa já tinha sido apresentada no início do mês pela Comissão Europeia para permitir retomar as viagens em altura de pandemia de covid-19, comprovando a vacinação ou a recuperação da doença.
A informação foi avançada pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, que garantiu, na altura, que o certificado “respeitará a proteção de dados, segurança e privacidade”.
A ideia de criar um certificado digital para permitir a retoma do setor das viagens e do turismo começou a ser abordada no início do ano.