O vereador com o pelouro da Proteção Civil, João Pedro Vieira, adiantou aos jornalistas, no local, que o comandante dos Sapadores do Funchal considera que o fogo está "circunscrito ao prédio devoluto", aproveitando para afirmar que o proprietário foi alertado várias vezes para atuar no sentido de impedir a entrada de pessoas naquele imóvel.
Por precaução, os prédios em torno da antiga fábrica Insular de Moinhos, que data de 1929, foram evacuados, adiantou, existindo muitos prédios antigos e alguns estabelecimentos.
Além dos Sapadores do Funchal e os Bombeiros Voluntários Madeirenses, também se encontram no local elementos das corporações de Santa Cruz e Câmara de Lobos, além de elementos da PSP e da GNR e respetivas viaturas.
A Câmara Municipal do Funchal também divulgou um comunicado a apelar à população para evitar circular esta noite na baixa da cidade, sobretudo na zona onde deflagra o incêndio.
Em comunicado, a autarquia salienta que a origem do fogo naquele imóvel, localizado no Largo do Pelourinho, está “ainda por apurar”.
No mesmo documento, o município refere que o “Serviço Municipal de Proteção Civil e os Bombeiros Sapadores do Funchal estão no local a coordenar a operação, que também conta com os Bombeiros Voluntários Madeirenses, a PSP e duas guarnições da GNR, com mais de uma dezena de viaturas no terreno”.
A CMF aponta que “estão destacados todos os meios possíveis para responder a esta situação, tendo a zona sido já evacuada e instalado um perímetro de segurança que abrange a rua Fernão de Ornelas, a zona do Mercado dos Lavradores e a Praça da Autonomia, com circulação interdita a pessoas e veículos”.
A autarquia confirma que “foram retiradas duas pessoas do edifício e que não há feridos a registar até ao momento”.
“Todo o dispositivo envolvido está a fazer os possíveis para que o fogo não alastre a nenhum edifício vizinho e para que se possa extinguir o incêndio o mais rapidamente possível”, salienta.
O município pede ainda à população “para manter a calma".
LUSA