O homem acusado do homicídio do ex-deputado do CDS-PP, Carlos Morgado, foi hoje condenado a 22 anos de prisão, enquanto à companheira do arguido foi aplicada uma pena de seis anos, apenas por roubo e profanação de cadáver.
O arguido, um eletricista de 34 anos, e a companheira de 25 anos, foram julgados pelo tribunal da Comarca da Madeira pela prática dos crimes de homicídio qualificado, por especial perversidade, roubo e profanação de cadáver do ex-deputado centrista madeirense.
Apenas o homem foi condenado pelo crime de homicídio qualificado na forma tentada e consumada, tendo o tribunal considerado que não ficou provada a participação da arguida na morte do ex-deputado, absolvendo-a com base no princípio de ‘in dubio pro reo’ (na dúvida, a favor do réu).
A mulher foi condenada, em cúmulo jurídico, pelos crimes de roubo e profanação de cadáver a seis anos de prisão.
LUSA