Em comunicado, a APRAM indicou que o operador TUI e o comandante do navio "Mein Schiff Herz" cancelaram a operação de ‘turnaround’ (navios com partida e chegada ao Funchal, e não apenas a fazer escala), tendo antecipado a partida do navio.
O facto de o aeroporto da Madeira estar condicionado pelo vento, que já obrigou ao cancelamento de 16 voos provenientes de cidades como Hamburgo, Dusseldorf ou Munique, inviabilizou toda a operação.
A APRAM tinha, inclusive, alugado equipamentos para este movimento inédito na região para o primeiro ‘turnaround’.
"A funcionalidade aeroportuária é fundamental para a eficácia de um ‘turnaround’ total, que implica o desembarque de todos os passageiros no porto, regressando de avião a casa ou, ao contrário, chegando de avião e embarcando no cruzeiro", diz a nota da administração.
Apesar do cancelamento desta primeira operação, a APRAM tem previstas outras operações com este mesmo navio até abril de 2020.
Neste tipo de movimentos, o que a APRAM tem previsto é o "Mein Schiff Herz" acostar preferencialmente no cais 3 e ficar na Madeira 48 horas, devendo chegar às quartas-feiras, às 14:00, e sair às sextas, à mesma hora.
Esta operação estava concertada com a chegada de voos diretos do mercado alemão das quintas-feiras, embora pudessem existir passageiros que chegariam individualmente e que poderiam ficar na Madeira uns dias, antes do embarque ou após o desembarque.
C/Lusa