Numa nota divulgada na Região, a SPEA refere que a iniciativa tem a duração de um mês, sendo uma campanha anual que decorre entre os meses de outubro e novembro, porque este é o período em que as cagarras juvenis se sentem mais atraídas pela iluminação artificial, ficando sujeitas aos perigos iminentes.
“Este período coincide com uma maior taxa de saída de juvenis que, devido à sua inexperiência, são mais sensíveis e atraídos pela iluminação”, salienta a coordenadora da SPEA na Madeira, Cátia Gouveia, citada na nota.
A SPEA alertou os municípios da Madeira, fazendo um pedido para haver uma diminuição da iluminação pública, principalmente na semana crítica, entre 26 e 30 de outubro, como medida de prevenção.
O número de vítimas da poluição luminosa ronda anualmente as 200 aves.
A Região tem sido, desde 2009, pioneira na diminuição desta ameaça às aves marinhas, tendo este ano o projeto de colocação de fotómetros, no município de Santa Cruz, contíguo a leste do Funchal, que permite medir diariamente os níveis de poluição luminosa.