Sexta-feira, depois das 19:15, um incêndio deflagrou no edifício da antiga Fábrica da Insular de Moinhos, no centro do Funchal, na Madeira, tendo consumido todo o interior do imóvel, para o qual estava prevista a construção de uma unidade hoteleira.
Hoje, em comunicado, a Câmara do Funchal informou que, a partir de segunda-feira, uma “equipa dos Bombeiros Sapadores permanecerá no local a acompanhar a evolução da situação, nomeadamente a eventual queda de materiais para o interior do edifício”.
No mesmo documento, a autarquia liderada por Paulo Cafôfo acrescenta estar previsto “o retomar dos trabalhos de avaliação da estrutura do edifício, desde que garantidas todas as condições de segurança necessárias à sua realização”.
A Câmara do Funchal salienta que vai ser “mantido o perímetro de segurança estabelecido na zona até novas informações relativas à segurança da infraestrutura”.
Devido a esta situação, estão encerrados os acessos pedonais ao Largo do Pelourinho, local da fachada do edifício, rampa do Cidrão e D. Manuel e a travessa da Malta.
Fechados estão igualmente os acessos rodoviários da travessa da Malta e Rampa D. Manuel, estando também fechados os estabelecimentos comerciais nesta zona.
“A autarquia está a avaliar alternativas para quem estaciona habitualmente no local e avançará com as mesmas oportunamente”, lê-se na nota da autarquia.
Sexta-feira, mais de seis dezenas de elementos das corporações de Sapadores do Funchal, Voluntários Madeirenses, Santa Cruz e Câmara de Lobos conseguiram extinguir o incêndio de grandes dimensões que deflagrou naquela antiga fábrica no centro da cidade, nas imediações do Mercado dos Lavradores.
A Polícia Judiciária está a investigar a origem do fogo, tendo sido identificado um homem que foi retirado com recurso a uma escada, que se encontrava na altura do incêndio no terceiro andar do prédio e foi transportado, embora sem ferimentos, para o hospital do Funchal.
As autoridades policiais declararam não ter sido detida qualquer pessoa com relação com esta ocorrência.
LUSA