O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que um dia antes da apresentação oficial do plano de ação para implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, e participando num evento partidário, revelou a meta incluída no documento de ter “pelo menos 78% da população adulta empregada” até 2030 na UE.
Participando numa conferência virtual sobre Emprego promovida pelo Partido Popular Europeu, a responsável vincou que a proposta que será apresentada na quinta-feira contém “objetivos ambiciosos em matéria de empregos e competências”, que são também “metas claras e mensuráveis”.
No que toca à taxa de empregabilidade, está então em causa um reforço face à meta anterior de ter 75% da população adulta da UE a trabalhar.
“E isto [a meta de 78%] é possível se aumentarmos a participação das mulheres na força laboral e, para isso, precisamos de boas escolas e de bons cuidados infantis, o que é crucial também para a próxima geração”, adiantou Ursula von der Leyen.
Juntamente com o plano de ação relativo ao Pilar Social, o executivo comunitário vai também apresentar na quinta-feira uma recomendação sobre o apoio ativo e eficaz ao emprego dada a crise gerada pela covid-19.
De acordo com dados do gabinete estatístico comunitário, o Eurostat, até 2019 registou-se um “aumento persistente da taxa de emprego a nível da UE”.
Em concreto, nesse ano antes da pandemia, “a taxa de emprego das pessoas entre os 20 e os 64 anos na UE-27 atingiu 73,1%”, tendo sido esta a “taxa mais elevada registada desde 2008”, ano que serviu de referência inicial para a estratégia Europa 2020 por ter sido anterior à última crise financeira.
C/Lusa