"Temos por princípio não comentar as opções políticas no interior de cada país, mas o nosso desejo é que qualquer saída seja precedida de um acordo", afirmou o governante no Fórum Madeira Global 2019, uma reunião de representantes das comunidades madeirenses que decorre até quinta-feira no Funchal.
José Luís Carneiro sublinhou que o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia deve salvaguardar os "direitos fundamentais" dos cidadãos e das empresas portuguesas estabelecidas naquele país e vice-versa.
No dia em que o novo primeiro-ministro britânico Boris Johnson toma posse, o secretário de Estado das comunidades recordou que já foram formalizados cerca de 81 mil pedidos de obtenção do estatuto de residente no Reino Unido e, por outro lado, a Linha Brexit, em funcionamento desde abril, que já deu apoio a mais de 25 mil cidadãos portugueses naquele país.
"Significa que os cidadãos portugueses interiorizaram a importância de cumprirem a primeira prioridade cidadã, ou seja, de solicitarem o estatuto de residente no Reino Unido, porque é esse estatuto que permitirá a obtenção dos direitos sociais fundamentais", disse.
As instituições britânicas referem que cerca de 235 mil portugueses estão inscritos na segurança social do Reino Unido, mas as autoridades nacionais estimam que a comunidade atinja as 400 mil pessoas.
C/Lusa