Mais de 1,4 milhões de norte-americanos estão atualmente sem energia no país, segundo o ‘site’ PowerOutage.us, que monitoriza a rede elétrica, enquanto os cancelamentos de voos já ultrapassam 4.500 nesta sexta-feira, de acordo com a FlightAware.
Cerca de 200 milhões de pessoas, 60% da população do país, estão em áreas onde fortes tempestades de inverno estão a ocorrer ou ocorrerão, de acordo com o serviço meteorológico nacional (NWS).
Esta grande tempestade, “uma vez por geração”, como o NWS está a definir nestes dias, começou a afetar o centro-oeste do país mas esta sexta-feira intensifica-se e já se estende para leste, tanto a norte como a sul.
Três aeroportos regionais e um internacional, o de Michigan, estão encerrados e vários interromperam as operações de descolagem, segundo dados do ‘site’ da Autoridade Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês).
Problemas de transporte também atingem empresas de comboios e autocarros, como a Greyhound, a maior delas, que já alertou que muitas rotas no nordeste ou centro-oeste podem ser canceladas ou alteradas.
No seu ‘site’, o serviço meteorológico nacional alerta desde o início para o caráter extraordinário desta “imensa” tempestade e anuncia que fortes chuvas afetarão grande parte do país, especialmente o leste, durante o dia.
Assim, alerta, entre outras severidades, para a poderosa "frente ártica" que varre o terço oriental do país, as fortes nevadas que cobrirão a região dos Grandes Lagos e a área da Nova Inglaterra e as "chuvas significativas" que também podem atravessar o noroeste.
O presidente dos EUA, Joe Biden, apareceu publicamente na quinta-feira para instar os norte-americanos a levarem a tempestade "extremamente a sério" e a seguirem as recomendações das autoridades.
“Isto não é como um dia de neve quando se era criança”, declarou Biden na Sala Oval da Casa Branca, após uma reunião com funcionários federais.
“Isto é coisa séria”, alertou o Presidente dos Estados Unidos.