O Presidente finlandês disse na rede social Twitter que tinha delineado "os próximos passos da Finlândia rumo à adesão” na organização de defesa transatlântica e acrescentou que o seu país estava “profundamente grato aos EUA pelo seu apoio necessário”.
No mesmo dia, a Turquia ameaçou bloquear a adesão dos dois países à Aliança Atlântica, que só pode ser admitida após uma votação unânime dos membros existentes.
Esta posição veio atrapalhar os trabalhos de um processo apoiado pela maioria dos membros da NATO, incluindo os Estados Unidos, e pelo secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, que afirmou estar pronto para acolhê-los “de braços abertos”.
Depois de décadas fora das alianças militares, Helsínquia e Estocolmo estão prontas para anunciar formalmente o seu pedido de adesão à NATO, uma consequência direta da invasão russa na Ucrânia.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou na quinta-feira que Washington apoiaria um pedido de adesão da Suécia e Finlândia, sublinhando que “apesar de não serem membros da NATO, as nossas forças armadas têm vindo a trabalhar em conjunto há anos".
"Estamos certos de que encontraremos formas de responder a quaisquer preocupações que estes dois países possam ter”.
O Kremlin já expressou a sua hostilidade a qualquer “alargamento da NATO”.