"Vamos ter sempre uma aeronave a voar e outra em prontidão", revelou o comandante da Esquadra 601 "Lobos" da FAP, o major Hélder Ferreira, durante a apresentação aos jornalistas, em Beja, de meios aéreos que integram o plano de segurança.
Os aviões que vão ser utilizados, durante a próxima semana, para esta missão, o P-3C CUP+ Orion, pertencem à Esquadra 601 "Lobos" da FAP, sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, comandada pelo major Hélder Ferreira.
Segundo o militar, a aeronave, que, habitualmente, é utilizada em missões de vigilância e reconhecimento, precisa de uma tripulação de 13 elementos e tem autonomia para cerca de 13 horas de voo.
O aparelho vai "monitorizar todas as áreas da cerimónia da JMJ e da receção ao Papa", realçou, indicando que a missão dará "particular atenção a possíveis ameaças nas proximidades destas áreas e mesmo dentro das áreas".
O major Hélder Ferreira assinalou que este modelo possui sensores e tecnologia que permite "a transmissão de vídeo em tempo real para as forças e serviços de segurança que se encontrarão em terra".
Também a Esquadra 552 "Zangões" da FAP, que possui cinco helicópteros AW119 Koala e que tem igualmente sede na Base Aérea N.º 11, em Beja, vai estar também empenhada no plano de segurança da JMJ e da visita do Papa Francisco.
Neste caso, o comandante da Esquadra 552 "Zangões", o major Alexandre Silva, limitou-se a adiantar que os seus militares vão "prestar o apoio necessário", o qual está "baseado no plano de segurança para a JMJ".
"Sendo um evento de alta visibilidade e de uma massa humana muito grande, é normal que sejam empregues helicópteros para a segurança do evento", salientou, escusando-se a pormenorizar aspetos da missão.
Sublinhando que a sua esquadra "vai operar de acordo com o que foi superiormente definido", o major Alexandre Silva disse que os militares vão estar posicionados no país para "cumprir o mais rapidamente possível o que for pedido".