O diretor da agência sediada em Amsterdão, Marco Cavaleri, disse em conferência de imprensa que no caso de crianças até aos 11, será dada metade da dose da Moderna administrada a adolescentes e adultos.
A vacina da Moderna também está autorizada para servir como dose de reforço para pessoas que foram injetadas com outras vacinas.
Cavaleri indicou também que "não foi identificado nenhum novo sinal" relativamente à segurança da Pfizer-BioNTech como terceira dose para crianças a partir dos 12 anos, remetendo para dados relativos a mais de 400.000 crianças inoculadas pela terceira vez em países como Israel ou Estados Unidos.
Na análise desses dados, procurou-se especialmente casos de inflamações do coração ou peitorais, efeitos secundários que foram associados à vacina da Pfizer.
O diretor da agência referiu que embora alguns países europeus tenham começado a administrar uma segunda dose de reforço à população mais idosa com receio de que a sua imunidade enfraqueça, a agência não o recomenda, porque "nesta altura, não há provas suficientes que determinem a necessidade de uma segunda dose de reforço na população em geral".
Os contágios por SARS-CoV-2 têm caído em grande parte da Europa, depois do pico atingido em janeiro, mas os novos casos continuam a subir em países como a Rússia e a Turquia.