"O número de mártires do massacre de Maghazi aumentou para 51", refere a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, citada pela AFP.
Num primeiro balanço, o porta-voz do ministério, Asraf Al-Qudra, tinha indicado que "mais de 30 mártires" foram levados para o hospital "após o massacre cometido" naquele campo de refugiados.
A maioria das vítimas “são crianças e mulheres”, afirmou o ministério indicando que foram diretamente visadas habitações.
Muhammad Alaloul, fotógrafo e jornalista da agência noticiosa turca Anadolu, cuja casa ficou parcialmente destruída, disse à AFP que os seus quatro filhos, Ahmed, Quais, Rahaf e Kenan, bem como quatro dos seus irmãos foram mortos nos bombardeamentos.
Quando questionado, um porta-voz do exército israelita disse que estava a verificar se as forças israelitas estavam a operar na zona do campo de Maghazi.
Segundo o Hamas, um dos bombardeamentos israelitas atingiu no sábado uma escola da ONU que albergava palestinianos deslocados do campo de refugiados Jabaliya, matando 15 pessoas.
Na sexta-feira à noite, o Hamas tinha também dito que um ataque a uma escola que estava a ser usada como abrigo improvisado para deslocados no norte da Faixa de Gaza matou 20 pessoas e deixando ainda dezenas de feridos.
Num balanço efetuado no sábado, o Ministério da Saúde de Gaza adiantou que até essa data tinham sido mortas 9.488 pessoas, incluindo 3.900 crianças, na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.