Uma equipa de astrónomos observou três micronovas com o telescópio espacial TESS e o telescópio VLT, no Chile, e os resultados da descoberta são descritos na revista científica Nature.
Segundo a equipa, estes fenómenos podem ser bastante comuns no Universo, mas são difíceis de detetar por serem extremamente rápidos.
As micronovas, ao contrário das novas, são explosões estelares mais pequenas e rápidas, que duram apenas algumas horas, e menos energéticas.
Ambos os tipos de explosões ocorrem em anãs brancas, estrelas com uma massa comparável à do Sol, mas pequenas como a Terra, refere em comunicado o Observatório Europeu do Sul, que opera o telescópio VLT.
Enquanto as novas sucedem em toda a superfície da anã branca, fazendo com que queime gás e brilhe intensamente durante várias semanas, as micronovas podem ocorrer nos polos magnéticos da estrela.
Lusa