Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente dos Serviços Sociais da GNR (SSGNR), coronel Timóteo Pedroso, precisou que o apoio dos SSGNR mais solicitado pelos militares da corporação é o empréstimo de mútuo.
“Os empréstimos de mútuo nos Serviços Sociais da GNR acompanham aquilo que é a situação económica do país: Quando a situação se agrava, os pedidos aumentam, quando a situação melhora os pedidos diminuem”, disse o responsável, no final de uma visita ao complexo habitacional dos SSGNR no bairro da Ajuda, em Lisboa.
O vice-presidente dos SSGNR avançou que se registou um crescimento na ordem dos 10% dos empréstimos concedidos em 2022 em relação a 2021.
Timóteo Pedroso explicou que os SSGNR concedem empréstimos extraordinários, que são concedidos quando há um desequilíbrio ao nível da economia familiar e muitas vezes é feita uma reestruturação das finanças com a ajuda da associação de defesa do consumidor (DECO), empréstimos por razões de saúde, em que os juros são muito reduzidos, empréstimos pessoais e empréstimos para habitação.
Além dos empréstimos concedidos a juros mais baixos, os Serviços Sociais da GNR integram também um conjunto de apoios, que passam pela habitação, inclusive alojamentos para os filhos dos militares que estudam no ensino superior e alojamento temporário de emergência em momentos de doença ou casos de violência doméstica, viagens culturais, colonias de férias e serviços farmacêuticos.
Os militares da GNR são obrigados a pagar mensalmente 0,5% do seu vencimento para os serviços sociais.