O desafio foi lançado pelo programa Escola Azul para assinalar o dia com o mesmo nome, que se celebra na quinta-feira, na véspera do Dia Europeu do Mar.
O objetivo, segundo a organização, é que a comunidade das 321 escolas envolvidas no programa dê as mãos pelo oceano e organize cordões humanos junto ao mar ou num local simbólico.
“Este momento simbólico que vai unir milhares de pessoas pretende mostrar como as gerações mais jovens estão unidas e mobilizadas para a necessidade de proteger o Oceano”, refere a Escola Azul em comunicado.
A iniciativa, que antecede o Dia Europeu do Mar, na sexta-feira, acontece também cerca de um mês antes da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que este ano decorrerá em Lisboa, de 27 de junho a 01 de julho.
Antecipando a participação de milhares de pessoas, a Escola Azul refere ainda que muitos dos cordões humanos estão a ser organizados com o apoio das autarquias e, por isso, não vão envolver apenas a comunidade escolar.
É o caso de Matosinhos, onde a ‘corrente do oceano’ será montada entre as praias de Angeiras e de Matosinhos; Sesimbra, na praia do Ouro; Setúbal, no porto; Faro, no parque ribeirinho, e Lagos, na Avenida dos Descobrimentos.
Em alguns dos casos, como em Vila Nova de Gaia ou Olhão, a organização prevê a participação de cerca de mil pessoas numa única corrente.
“Paralelamente à mensagem pelo Oceano, muitas escolas vão também aproveitar para deixar um apelo pela paz, tendo em conta o cenário de guerra que se vive atualmente na Ucrânia”, acrescenta o comunicado.
A Escola Azul é um programa educativo do Ministério da Economia e Mar, que envolve escolas que trabalham em temas ligados ao mar, com o objetivo de promover a literacia do oceano na comunidade escolar.