Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Alunos carenciados têm mais dificuldades no acesso ao trabalho
Sociedade 29 nov, 2021, 11:10

Alunos carenciados têm mais dificuldades no acesso ao trabalho

Cada vez mais estudantes de origens socioeconómicas desfavorecidas frequentam o ensino superior em Portugal, mas mantêm-se as desigualdades no acesso ao emprego para estes jovens que enfrentam maior risco de desemprego, alerta um estudo do Edulog.

O estudo da iniciativa da Fundação Belmiro de Azevedo indica que o alargamento do ensino superior ainda não é suficiente para combater as desigualdades, continuando a registar-se mais casos de abandono escolar, maiores dificuldades na entrada no mercado de trabalho e "maior risco de desemprego" entre os alunos de contextos socioeconómicos mais frágeis.

O problema começa muito antes: “Existe uma grande percentagem de jovens que são hoje os primeiros a ter um curso superior na família”, contou à Lusa Alberto Amaral, membro do Conselho Consultivo do Edulog.

Nos anos 60, Alberto Amaral era um dos cerca de 50 mil estudantes do ensino superior em Portugal e “a percentagem de jovens de classe mais baixa era extremamente reduzida”, recordou em declarações à Lusa.

Atualmente, as universidades e institutos politécnicos têm oito vezes mais alunos: só no ano passado havia 412 mil estudantes inscritos.

“Há cada vez mais jovens de classes mais baixas no ensino superior, mas, regra geral, estes não entram para os melhores cursos nem para as melhores instituições”, alertou Alberto Amaral, que foi reitor da Universidade do Porto ao longo das décadas de 1980 e 1990.

Oriundos de famílias com baixa formação académica e muitas vezes com baixos rendimentos, estes jovens não têm o mesmo apoio no ensino obrigatório.

Os alunos de meios socioeconómicos mais favorecidos podem ter ajuda em casa, têm explicações quando não conseguem acompanhar as matérias dadas nas aulas, frequentam colégios e os pais podem ser uma mais-valia no momento de escolher o curso superior, apontou.

Nos cursos com notas de acesso mais elevadas, como medicina ou engenharia industrial, há poucos alunos carenciados. “A percentagem de alunos bolseiros é muito mais baixa em medicina do que em enfermagem”, exemplificou, baseando-se nos resultados do estudo ‘Estudantes nacionais e internacionais no acesso ao ensino superior’.

O estudo revela que a massificação do acesso ao ensino superior ainda não conseguiu colmatar as desigualdades. “Este é um processo longo e demorado e vão ser precisas várias gerações”, disse.

Os estudantes que decidem candidatar-se ao ensino superior são influenciados nas suas escolhas pelo contexto socioeconómico de onde provêm. Os alunos de ambientes mais favorecidos têm melhores notas no ensino secundário e nos exames nacionais, podendo depois candidatar-se aos cursos mais seletivos que, regra geral, são oferecidos pelas universidades.

Além disso, para os estudantes de contextos mais desfavorecidos é mais difícil suportar os custos associados à frequência de uma instituição privada, ou de suportar os custos de mobilidade e o nível de vida em algumas cidades, acrescenta o estudo hoje divulgado.

Esta “falta de equidade no acesso ao ensino superior verifica-se um pouco por todo o mundo, sendo o mais curioso o facto de esse efeito se manter depois no acesso ao emprego”, sublinhou Alberto Amaral, explicando que os estudantes de contextos desfavorecidos “enfrentam maior risco de desemprego”.

O estudo conclui por isso que o ensino superior nem sempre consegue cumprir o seu papel de promotor da mobilidade social.

Os investigadores do Edulog concluíram que, em média, "os estudantes que terminam a sua formação académica em universidades públicas tendem a ter uma menor propensão ao desemprego do que os dos politécnicos públicos”.

Segundo o estudo, o problema não está na qualidade da formação dada pelos politécnicos: a diferenciação é resultado de os institutos politécnicos receberem estudantes de contextos socioeconómicos mais diversos, “sendo uma maior propensão ao desemprego um reflexo das desigualdades já existentes no momento do acesso, e não uma falha do ensino politécnico no cumprimento da sua missão”, explica o estudo hoje divulgado.

C/Lusa

Pode também gostar

Imagem de Orçamento será entregue até ao final de novembro (vídeo)

Orçamento será entregue até ao final de novembro (vídeo)

Imagem de Regresso ao passado na freguesia do Monte (áudio)

Regresso ao passado na freguesia do Monte (áudio)

Imagem de Maria José Abreu: Um exemplo de persistência (Áudio)

Maria José Abreu: Um exemplo de persistência (Áudio)

Imagem de Tribunal nega a Welsh razão na ação contra o Funchal Centrum (vídeo)

Tribunal nega a Welsh razão na ação contra o Funchal Centrum (vídeo)

Imagem de 900 ucranianos na Madeira desde o início da guerra (vídeo)

900 ucranianos na Madeira desde o início da guerra (vídeo)

Imagem de Covid-19: Reino Unido regista mais 346 mortes

Covid-19: Reino Unido regista mais 346 mortes

Imagem de Rui Alves e Filipe Silva criticam Governo e esperam melhorias

Rui Alves e Filipe Silva criticam Governo e esperam melhorias

Imagem de Mercadona vai aumentar salários em 8,5% em 2025

Mercadona vai aumentar salários em 8,5% em 2025

Imagem de Cabeça de lista do ADN diz que o partido não está aberto a coligações (áudio)

Cabeça de lista do ADN diz que o partido não está aberto a coligações (áudio)

Imagem de Partidos pedem “apuramento cabal das responsabilidades”

Partidos pedem “apuramento cabal das responsabilidades”

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025