De acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP), o corpo do agente será trasladado pelas 14:00, hora a que sai do Instituto de Medicina Legal em direção ao Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide, e daí para a Covilhã.
“A PSP convida toda a sua família policial e todos os nossos concidadãos a homenagear o nosso camarada falecido, marcando presença ao longo do percurso indicado ou junto à sede do Comando Metropolitano de Lisboa”, na Avenida de Moscavide, nº. 88, onde a escolta fará uma breve paragem, lê-se no comunicado da PSP.
Esta força policial adianta ainda que o velório na Covilhã será reservado aos familiares do agente, havendo uma missa agendada para quinta-feira, na Igreja de são José, na Rua dos Penedos Altos, Covilhã.
O corpo será depois escoltado pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP para o Cemitério da Covilhã, adianta o comunicado.
A PSP reitera “o seu profundo pesar, solidariedade e dor aos familiares e amigos do Polícia Fábio Guerra e aos demais polícias e pessoal sem funções policiais que com ele tiveram o privilégio de diretamente trabalhar”.
Entretanto, três homens, com 24, 22 e 21 anos, foram detidos na segunda-feira pela PJ sob suspeita de envolvimento nas agressões, tendo um deles, civil, sido hoje libertado após ser interrogado pelo Ministério Público, devendo os restantes dois detidos, fuzileiros da Armada, serem interrogados na quarta-feira por um juiz de instrução criminal.
Os dois fuzileiros são suspeitos do homicídio do agente e de agressões a outros quatro polícias, na madrugada de sábado, encontrando-se detidos na prisão militar de Tomar.
A investigação ao que causou a morte ao agente da PSP Fábio Guerra prossegue, mas, até ao momento, não são conhecidas mais detenções.
O agente Fábio Guerra, de 27 anos, morreu na segunda-feira, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo.
Lusa