O tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses geridos pela Vinci diminuiu 69,6% no ano passado face a 2019, registando Portugal a quarta maior quebra entre os 12 países onde a concessionária aeroportuária opera, informou hoje a empresa.
“Esta situação é o resultado da imposição de fortes restrições de viagem postas em prática em todo o mundo para combater a propagação da covid-19. Os aeroportos da rede com sede na Europa e na Ásia, onde as medidas restritivas foram as mais severas, relataram quedas mais acentuadas no tráfego (cerca de 72%) do que nos aeroportos das Américas (cerca de 61%)”, refere a empresa em comunicado.
Em Portugal, segundo a Vinci, foram transportados perto de 18 milhões de passageiros em 2020, sendo que, “depois de um pico durante o Verão, houve uma penalização no quarto trimestre causada pelas novas restrições impostas em França, Reino Unido e Alemanha, em particular”.
A maior quebra foi registada no aeroporto de Faro, onde o tráfego de passageiros recuou 75,5%, seguido do aeroporto de Lisboa, com -70,3%, dos Açores (-69,6%), do Porto (-66,2%) e da Madeira (-63,6%).