Em comunicado, o CIVISA indica que o abalo, registado às 20:39 de segunda-feira (21:39 em Lisboa), foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada, na freguesia de Velas, concelho de Velas, ilha de São Jorge.
A Escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade de IV, considerada “Moderada”, os “carros estacionados balançam”, as “janelas, portas e loiças tremem” e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, revela o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), na sua página da Internet.
Com intensidade III, considerada "Fraca", o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”.
Em 26 de setembro, a Proteção Civil dos Açores desativou o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil iniciado devido à crise sismovulcânica na ilha de São Jorge, por não existir “iminência de ocorrência grave”.
O Plano Regional de Emergência da Proteção Civil dos Açores foi ativado no dia 23 de março, dia em que o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) elevou o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (ameaça de erupção), na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.
No total, existem sete níveis de alerta, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso".
Em 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).
Segundo dados do CIVISA, desde 19 de março foram registados 52.940 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica, dos quais 325 foram sentidos pela população.
O sismo mais energético desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56 locais (22:56 em Lisboa), com epicentro a 2km a sul-sudoeste das Velas e magnitude de 3,8 na escala de Richter.