De acordo com o relatório, no primeiro trimestre deste ano, o Facebook retirou 25,2 milhões de publicações relativas ao discurso de ódio, o que compara com 26,9 milhões removidas no último trimestre de 2020.
Já o Instagram retirou 6,3 milhões de publicações com conteúdo de discurso de ódio, abaixo dos 6,6 milhões retirados no último trimestre do ano passado.
No período em análise, foram retirados do Facebook 9,8 milhões de conteúdos de ódio organizado (6,4 milhões no último trimestre de 2020), e do Instagram foram removidos 324,5 publicações sobre o mesmo teor (contra 308 mil).
Já no que respeita a publicações com conteúdos de assédio e ‘bullying’, o Facebook removeu 8,8 milhões no primeiro trimestre, o que compara com 6,3 milhões retirados nos últimos três meses de 2020, devido "em parte às melhorias" da sua tecnologia de deteção proativa.
O Instagram retirou 5,5 milhões de publicações relativas a assédio e ‘bullying’, o que compara com os cinco milhões no último trimestre do ano passado.
De acordo com a rede social, a prevalência do discurso de ódio no Facebook "continua a diminuir".
No primeiro trimestre, a prevalência era de 0,05-0,06%, ou seja, "cinco a seis visualizações" por cada 10.000.
Os avanços nas tecnologias de inteligência artificial (IA) permitiram remover "mais discurso de ódio no Facebook ao longo do tempo" e detetar mais conteúdos deste teor antes dos utilizadores informarem a rede social, refere.
"Quando começámos a reportar as nossas métricas de discurso de ódio, no quarto trimestre de 2017, a nossa taxa de deteção proativa era 23,6%", ou seja, do total removido, quase um quarto tinha sido detetado antes de um utilizador alertar a rede social, explica.
Atualmente, "proativamente detetamos cerca de 97% dos conteúdos de discurso de ódio que retiramos", salienta o Facebook.