Na mensagem, assinada pelo presidente do Conselho de Administração, Miguel Frasquilho, e pelo presidente da Comissão Executiva, Ramiro Sequeira, a TAP fez o ponto de situação das medidas voluntárias “e respetivo impacto na reestruturação laboral da empresa”.
Assim, recordou a transportadora, “na primeira fase de candidaturas, que decorreu entre 11 de fevereiro e 24 de março, das 690 adesões previamente comunicadas, concretizaram-se 669, com um impacto no redimensionamento de cerca de 630 postos de trabalho”.
A TAP recordou que “a diferença entre 669 e 630 deve-se ao diferente impacto das várias medidas, nomeadamente a passagem a tempo parcial” de trabalhadores.
Por sua vez, “a segunda fase das medidas voluntárias, que decorreu entre 11 e 16 de abril, conta com 122 adesões confirmadas neste momento, com um impacto no redimensionamento de cerca de 100 postos de trabalho”, indicou a empresa.
De acordo com os dados da transportadora, “o total de 791 adesões às medidas voluntárias representa um redimensionamento de cerca de 730 postos de trabalho, estando ainda em análise cerca de 25 candidaturas”.
A TAP soma ainda a estes 730 a “a preservação de até 750 postos de trabalho decorrentes das medidas implementadas no âmbito dos acordos de emergência celebrados” com os sindicatos.
Além disso, “o programa de candidaturas voluntárias à Portugália tem neste momento 47 adesões em análise, para cerca de 150 vagas disponíveis”, adiantou a empresa.
O programa de medidas voluntárias e a implementação dos acordos de emergência permitem “reduzir o número inicial de redimensionamento, inscrito no Plano de Reestruturação em aprovação na Comissão Europeia, de cerca de 2.000 para um número entre 435 a 500 trabalhadores, à data de hoje e pendente de confirmação do anteriormente referido”, referiu a TAP.