“Com várias guerras em simultâneo, desde a Ucrânia à Terra Santa, passando pelo Sudão e por tantos países”, a Fundação AIS quer fazer deste evento “um grito de alerta”, na certeza de que “as crianças não querem viver num mundo em guerra”, afirmou a diretora da AIS em Portugal, Catarina Martins de Bettencourt.
Em 2023, as crianças que participaram na iniciativa atingiram um milhão e este ano o objetivo é fazer aumentar o número de envolvidos nesta jornada de oração pela paz.
“Queremos que mais e mais pessoas se juntem a nós. Depois de termos ultrapassado o número mágico de um milhão de participantes inscritos, o que significa que terão sido provavelmente mais pessoas, pois muitas nunca se inscrevem neste tipo de iniciativas, o nosso objetivo este ano é fazer crescer esta jornada de oração, juntando mais colégios, grupos de catequese, paróquias, famílias, fazendo deste dia 18 de outubro um enorme clamor pela paz no mundo”, acrescentou a diretora da Fundação AIS, citada numa nota da instituição.
Em 2023, e segundo dados da Fundação, participaram no Terço pela Paz crianças de 80 países.
A iniciativa acontece pelo 19.º ano consecutivo, com o objetivo de ser “um grito de alerta para os responsáveis das nações para que compreendam que as crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra, com pessoas em lágrimas, com milhões de deslocados e refugiados, com multidões em sofrimento”, sublinhou a Fundação.
Em Portugal, a Capelinha das Aparições, em Fátima, será o local da recitação do terço, presidida pelo cardeal António Marto.
Lusa