Hoje, dia em que o Porto Santo assinala o seu aniversário, a presidência da autarquia, não permitiu que os partidos da oposição usassem da palavra na cerimónia oficial, uma posição contrária àquela dos anteriores executivos.
“Este é um alongar daquela que tem sido já uma postura de Miguel Albuquerque enquanto presidente do Governo Regional. É uma postura autoritária e hoje nota-se também aqui no Porto Santo este retrocesso”, lamentou.
Miguel Brito aproveitou também para criticar a falta de estratégia da autarquia e do Governo Regional no que diz respeito ao setor do turismo, que é o grande sustentáculo económico da ilha. Tal como referiu, ao longo destes dois anos de pandemia, as entidades governativas deveriam ter preparado o território para receber os turistas com dignidade e segurança. “No nosso entender, esse trabalho ficou muito aquém das expetativas, tanto na requalificação do destino, como também na formação dos nossos recursos humanos”, reparou.