Ricardo Lume (PCP) lamentou que o parlamento fosse mais uma assembleia congratulativa do que legislativa e exemplicou com propostas concretas que a bancada comunista apresentou, mas que foram chumbadas.
Da parte do Juntos pelo Povo, Rafael Nunes falou da necessidade de uma autonomia dinâmica, que amplie as competencias e respostas às necessidades do povo.
Para que haja respostas que respondam às necessidades das populações, o líder da bancada centrista recordou ao presidente da República, presente na cerimónia, que é o almirante da nau que transporta todos os portugueses. Pede por isso mais atenção às regiões autonomas e defendeu uma prposta conjunta de lei das finanças regionais.
Da bancada do PSD, Jaime Filipe Ramos disse que passados 17 anos não fazia sentido dizer que rever a constituição é precipitado. Madeira e Açores não podem continuar amarradas, adverte.
Ramos apontou, ainda, baterias à oposição socialista, dizendo que a Madeira não aceitará agendas decididas por Lisboa.
Paulo Cafôfo sublinhou a necessidade de fugir do populismo.
O actual presidente do parlamento madeirense, José Manuel Rodrigues passou em revista a história da assembleia, lembrando os anteriores lideres mas foi no papel da assembleia, perante a população, que centrou o discurso
A fechar os discursos , o presidente da República , Marcelo Rebelo de Sousa , confessava emoção por assistir ao progresso de um parlamento quase puro.
O essencial dos discursos da cerimónia que decorreu esta tarde no salão nobre da Assembleia Legislativa da Madeira para assinalar os 45 anos do parlamento, uma cerimónia que a Antena 1 acompanhou em directo