Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Sócrates diz que juiz conselheiro estava legalmente impedido de decidir recurso
Foto: RTP
Política 28 nov, 2024, 20:51

Sócrates diz que juiz conselheiro estava legalmente impedido de decidir recurso

O antigo primeiro-ministro José Sócrates, principal arguido na ‘Operação Marquês’, criticou hoje que o Supremo Tribunal de Justiça aceite que um juiz conselheiro que “está legalmente impedido participe num novo julgamento”.

José Sócrates reagia assim, numa nota enviada à agência Lusa, à decisão hoje divulgada de que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) voltou a rejeitar o pedido do ex-primeiro-ministro para afastar os desembargadores Francisco Henriques e Adelina Barradas de Oliveira, da Relação de Lisboa, do processo Marquês.

A 20 de junho de 2024 o mesmo coletivo de conselheiros do STJ – Celso Manata (relator), Vasques Osório e Agostinho Torres – já tinham rejeitado um pedido de recusa dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa, Francisco Henriques e Adelina Barradas de Oliveira.

Relativamente ao conselheiro Agostinho Torres, o antigo governante afirma existir um impedimento legal na tomada desta decisão, considerando que o Código de Processo Penal (CPP) especifica, no seu artigo 40.º, que “nenhum juiz pode participar em julgamento (…) relativo a processo em que tiver aplicado medida de coação”.

“O juiz Agostinho Torres julgou, em 2015, um recurso do processo Marquês no qual manteve a prisão preventiva (com um célebre acórdão que introduziu a alegoria das ‘cabras e dos cabritos’ na nossa jurisprudência). Agora, dez anos depois, o mesmo juiz participou ilegalmente num julgamento relativo ao mesmo processo. O recurso de impedimento que foi apresentado não foi admitido”, critica José Sócrates.

“Assim se faz justiça no Supremo Tribunal de Justiça – o juiz Agostinho Torres julgou um recurso em 2015 e volta a julgar outro em 2024. A lei não se aplica ao senhor juiz. O processo Marquês é um processo de exceção”, argumenta.

José Sócrates não esclareceu à Lusa se pretende recorrer ou pedir a anulação da decisão hoje conhecida, salientando que ainda não aprofundou com o seu advogado, Pedro Dellile, esta situação.

O STJ voltou hoje a rejeitar o pedido do ex-primeiro-ministro José Sócrates para afastar os desembargadores Francisco Henriques e Adelina Barradas de Oliveira, da Relação de Lisboa, do processo Operação Marquês.

A decisão de hoje do STJ determina ainda que “o processo baixe ao Tribunal da Relação para ser imediatamente executado, considerando que “com os diversos requerimentos apresentados neste processo o arguido pretende atrasar o mais possível o cumprimento da decisão proferida a 20 de junho de 2024 e, assim, obviar igualmente a que o processo que corre termos no Tribunal da Relação de Lisboa – no qual o incidente de recusa que deu origem ao presente processo foi apresentado — prossiga os seus termos normais”.

“O Supremo Tribunal de Justiça indeferiu hoje a reclamação apresentada pelo arguido José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa”, lê-se numa nota do tribunal superior hoje divulgada, sobre a reclamação do antigo primeiro-ministro à anterior recusa do STJ em afastar os desembargadores.

A 20 de junho de 2024 o STJ, o mesmo coletivo de conselheiros – Celso Manata (relator), Agostinho Torres e Vasques Osório – já tinham rejeitado um pedido de recusa dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa, Francisco Henriques e Adelina Barradas de Oliveira.

Na altura consideraram não haver fundamento para afastar os desembargadores, cuja imparcialidade a defesa do ex-governante argumentava estar em causa.

Francisco Henriques foi o magistrado que presidiu ao coletivo de juízes responsável pela condenação do ex-banqueiro Ricardo Salgado a uma pena de prisão de seis anos (posteriormente aumentada para oito anos) no processo saído da Operação Marquês, em março de 2022, e integrou o coletivo que condenou em julho de 2021 o antigo ministro Armando Vara a dois anos de prisão, num caso igualmente separado da Operação Marquês.

Já Adelina Barradas de Oliveira fez parte do coletivo que avaliou as medidas de coação a José Sócrates e que legitimou a suspeita de perigo de fuga, culminando na imposição de apresentações periódicas às autoridades por parte do ex-primeiro-ministro.

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Bloco de Esquerda vai propor 945 euros de salário mínimo regional para 2024 (áudio)

Bloco de Esquerda vai propor 945 euros de salário mínimo regional para 2024 (áudio)

Imagem de Marcelo dá posse ao governo no dia 30 (áudio)

Marcelo dá posse ao governo no dia 30 (áudio)

Imagem de Madeira vai ultrapassar os 33% de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis (áudio)

Madeira vai ultrapassar os 33% de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis (áudio)

Imagem de Hesitação perante vacinas tem perfil semelhante à rejeição da vacinação infantil

Hesitação perante vacinas tem perfil semelhante à rejeição da vacinação infantil

Imagem de Costa avisa que na resposta à crise da habitação «vontade política não tem efeito mágico»

Costa avisa que na resposta à crise da habitação «vontade política não tem efeito mágico»

Imagem de Casa Pia-Nacional da Taça joga-se em Setúbal

Casa Pia-Nacional da Taça joga-se em Setúbal

Imagem de Madeira registou uma quebra de 1,4% nos alunos inscritos

Madeira registou uma quebra de 1,4% nos alunos inscritos

Imagem de Emanuel Jardim Fernandes morreu

Emanuel Jardim Fernandes morreu

Imagem de Acidente com autocarro ainda em inquérito

Acidente com autocarro ainda em inquérito

Imagem de Meio milhar de inscrições nos primeiros 40 minutos

Meio milhar de inscrições nos primeiros 40 minutos

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025