Sérgio Marquês está no ‘olho do furacão’ nestas últimas semanas, depois da entrevista prestada ao Diário de Notícias de Lisboa, em que levantou várias suspeitas de alegados favorecimentos a grupos económicos e de pressões políticas feitas pelos mesmos. Declarações que deram origem à criação de uma Comissão de Inquérito Parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira aos empresários Luís Miguel Sousa e Avelino Farinha, administradores do Grupo Sousa e Grupo AFA respetivamente.
Em resposta à Comissão de Inquérito e aos pedidos do Partido Socialista e Partido Comunista Português de se apresentar no Parlamento, o antigo governante e deputado do Partido Social Democrata respondeu através das redes sociais.
O ex-deputado afirma que "foi com estupefacção” que ouviu o empresário Luís Miguel Sousa “referir que tinha tido problemas no parlamento europeu porque tinha pedido o reembolso de viagens que não efectuou” e nega o que foi dito dizendo que é "absolutamente falso" e que tal nunca aconteceu nem quando era deputado no parlamento europeu nem na Assembleia da República.
Marques acrescenta que Sousa "deve ter incorrido numa confusão qualquer" e desafia o empresário a comprovar a acusação “se não quer passar por mentiroso”. Sérgio Marques termina dizendo que as declarações do empresário responsável pelo Grupo Sousa atingem a honorabilidade e o bom nome.
Contactado há instantes pela Antena 1 Madeira, o antigo deputado do PSD no parlamento europeu e na Assembleia da República e também ex-secretário regional recusou prestar quaisquer esclarecimentos adicionais. Disse que aguarda a decisão para saber se é ou não ouvido na comissão. As declarações de Sérgio Marques ao Diário de Noticias de Lisboa motivaram uma comissão de inquérito parlamentar requerida pelo PS.