"Este orçamento é realista, sem necessidade de empolamento e com margem para investimento", afirmou o presidente da autarquia, Filipe Sousa, que cumpre o segundo mandato com maioria absoluta, eleito pelo partido Juntos Pelo Povo (JPP).
O documento, aprovado em outubro, antecipa uma capacidade de endividamento superior a 12 milhões de euros e reparte o investimento por dez áreas essenciais, nomeadamente bolsas de estudo (370 mil euros), apoio ao pagamento das creches (100 mil euros), recuperação de imóveis de famílias carenciadas (175 mil euros), apoio sócio educativo (160 mil euros) e apoio à aquisição de medicamentos (65 mil euros).
O orçamento da Câmara Municipal de Santa Cruz para 2019, que dispõe de mais 1,6 milhões de euros face ao deste ano, canaliza ainda 200 mil euros para o Fundo de Emergência Social, 50 mil euros para o setor agrícola, 300 mil euros para a eficiência energética, 350 mil euros para a ampliação de uma estação de tratamento de águas residuais e 310 mil euros para a beneficiação da Casa da Cultura.
"Os investimentos que constam do Plano são o sinal claro de um programa sustentado naquelas que queremos que sejam as linhas mestras da nossa gestão", disse Filipe Sousa, destacando o alargamento da distribuição dos manuais escolares ao segundo ciclo, a manutenção do IMI na taxa mínima e a devolução de 20% do IRS aos munícipes.
LUSA