As manobras, realizadas sob o nome de Resposta Nórdica 2024, decorrem na Noruega, Suécia e Finlândia, e contam com a participação de cerca de 20 mil militares de 13 países da Aliança Atlântica, prolongando-se até 14 de março.
Para Patrushev, estas manobras militares representam atividades “desestabilizadoras” que levam a um “aumento da tensão”.
“Um importante instrumento de influência de Washington sobre outros estados é o agressivo bloco da NATO, que se aproximou muito das fronteiras ocidentais da Rússia. Ao longo dos seus 75 anos de existência, a NATO, como alegado garante da paz e da democracia, desencadeou mais de uma centena de guerras e conflitos militares em todo o mundo e está a preparar-se para o próximo”, denunciou o secretário do Conselho de Segurança russo.
“Há planos para expandir ainda mais a presença da NATO na região Ásia-Pacífico e no Ártico”, acrescentou Patrushev, lembrando que o Ocidente está “envolvido no conflito ucraniano, fornecendo ajuda militar e técnica a Kiev”.
Patrushev disse ainda que devido ao fracasso da “muito divulgada contraofensiva ucraniana e às ações bem-sucedidas das Forças Armadas russas, o presidente francês, (Emmanuel) Macron, não descartou a possibilidade de enviar contingentes militares da OTAN para a Ucrânia”.
O secretário russo alertou para as consequências desta estratégia por parte do Ocicente.
“O presidente da Rússia, na sua mensagem à Assembleia Federal, recordou o destino daqueles que enviaram os seus contingentes para a Rússia no passado e avisou que as consequências para os potenciais intervencionistas serão muito mais trágicas do que no passado”, concluiu Patrushev.
Lusa