“O Conselho de Ministros de hoje decidiu proceder à requisição civil dos trabalhadores da área da investigação e fiscalização do SEF nos aeroportos”, disse Eduardo Cabrita no parlamento durante o debate sobre a reestruturação do SEF marcado a propósito de um projeto de resolução do CDS-PP.
O ministro avançou que a requisição civil já tinha sido solicitada pelo Governo Regional da Madeira e pela generalidade de autarcas de áreas turísticas “como preocupação de segurança nacional”.
O Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteira do SEF marcou um ciclo de greves para junho, com início da próxima semana contra a intenção do Governo “de extinguir o SEF”.
Eduardo Cabrita considerou “absolutamente inaceitável e irresponsável a greve” que está anunciada por um dos sindicatos do SEF.
“A greve é um grave atentado à segurança nacional, é inaddmissível num quadro de uma situação de calamidade em que cabe também ao SEF verificar as condições de segurança sanitária, designadamente se os cidadãos que chegam a Portugal têm ou não os testes de diagnósticos de covid-19”, sublinhou.
Para o ministro, a greve “é algo que atenta também à expectativa de recuperação da economia nacional”.