O deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira José Prada disse hoje que os sociais-democratas estão disponíveis para trabalhar com o Governo socialista da República desde que "sejam encontradas soluções".
"Com a República, iniciamos esta nova legislatura na base do diálogo e da concertação, em nome do interesse superior da nossa Região e do nosso povo. Estamos disponíveis para trabalhar conjuntamente, desde que sejam encontradas soluções e desde que se assumam, de parte a parte, as responsabilidades que devem ser assumidas", declarou José Prada, que é também secretário-geral da estrutura regional do PSD/Madeira.
José Prada salientou, por isso, que o PSD não tem tempo "a perder com críticas destrutivas nem muito menos com política de esquina, que nada abona a favor da população" do arquipélago.
"Temos um Programa de Governo para executar até 2023, através do qual continuaremos: a baixar os impostos, a apostar na saúde, na educação e no apoio social, assim como no ambiente e na agricultura, a captar mais investimento, a garantir mais e melhor emprego e a cumprir aquilo a que nos propusemos, junto da nossa população", afirmou.
José Prada reconheceu que a região tem hoje "um quadro político distinto dos anteriores [coligação PSD/CDS]", o que, no entanto, sustentou, "cumpre a sua principal função", designadamente a de assegurar "a estabilidade, o progresso e o desenvolvimento" da Madeira.
O plenário de hoje da Assembleia Legislativa da Madeira apreciou o projeto de decreto legislativo regional do PS sobre o "licenciamento e fiscalização de unidades de internamento e de equipas de apoio da rede de cuidados continuados integrados", defendendo mais lares, equipamentos e recursos humanos.
A Assembleia Legislativa voltou a debater o projeto de resolução do PCP sobre o controlo público dos aeroportos, no qual é defendida a reversão da privatização dos aeroportos nacionais, assegurando, assim, uma redução das taxas aeroportuárias assim como um outro projeto, também dos comunistas, sobre a aplicação efetiva das alterações à atribuição do subsídio social de mobilidade, passando as tarifas aéreas Madeira-continente a não terem teto máximo e um custo de 86 e 65 euros, no caso de estudante.
O líder parlamentar do PS, Miguel Iglésias, lembrou que o atual modelo tarifário é da responsabilidade dos governos PSD e CDS de Pedro Passos Coelho, salientando ser vontade do Governo da República resolver a situação com a constituição de um grupo de estudos, facto que o deputado do PSD Carlos Rodrigues comentou dizendo que "esperava que o primeiro-ministro fosse mais assertivo" no sentido desta medida figurar já no Orçamento do Estado para 2020.
O projeto dos comunistas foi aprovado por unanimidade no parlamento regional.
C/Lusa