“É com esta estratégia firme e mantendo a defesa intransigente da nossa autonomia e dos direitos fundamentais dos madeirenses e porto-santenses como prioridades, que o PSD/Madeira continuará a cumprir com o seu papel”, referiu o partido em comunicado.
A posição consta das conclusões da reunião do Conselho Regional do PSD, partido que suporta o Governo da Madeira, em coligação com o CDS-PP, que decorreu no concelho de São Vicente, no norte da ilha.
“Este Conselho Regional reitera que, assim que o novo Governo da República seja empossado, procurar-se-á estabelecer, tal como no passado, as bases necessárias ao diálogo e à concertação com vista à solução urgente das questões pendentes com a República”, sublinhou.
E reforçou: “Um diálogo que se espera sem interferências de terceiros e focado na resolução dos problemas e na criação de plataformas de entendimento que sejam positivas para a Madeira e para todos os madeirenses.”
Os social-democratas apelam, no entanto, para o reforço da “união e mobilização” dos militantes contra o que classificam como “embuste declarado das esquerdas e do PS/Madeira”, que é o maior partido da oposição no arquipélago, mas que, segundo os social-democratas, “continua a demonstrar a sua falta de responsabilidade, de capacidade e de sentido de missão para defender os interesses” da região autónoma.
O Conselho Regional do PSD/Madeira considerou, por outro lado, que após cinco vitórias eleitorais consecutivas desde 2019, abre-se agora um “novo ciclo político”, cujas “metas prioritárias” visam a alcançar a vitória nas legislativas regionais de 2023 e nas autárquicas de 2025.
“Vitórias essas que determinam a continuidade e o reforço da estratégia que vem sendo seguida no que respeita à defesa do interesse superior desta região e a uma luta comum contra a esquerda e, também, contra as injustiças de que os madeirenses têm sido alvo, por parte do Governo da República”, segundo o comunicado.
O Conselho Regional do PSD, partido que liderou a Madeira com maioria absoluta até 2019, data em que estabeleceu uma coligação governamental com o CDS-PP, aprovou hoje um “extenso programa de auscultação” à sociedade civil, designado “Compromisso 2030”, com o propósito de preparar os próximos atos eleitorais.
Lusa