“Não confirmo, nem desminto, porque ainda não passámos para essa fase”, realçou o também presidente do Governo Regional da Madeira, à margem das comemorações do aniversário do Regimento de Guarnição n.º 3 da Madeira, no Funchal.
Perante a insistência das perguntas dos jornalistas sobre o assunto, Miguel Albuquerque salientou que primeiro é necessário ratificar o acordo da coligação entre o PSD e o CDS, no início da próxima semana.
Alguns órgãos de comunicação social noticiaram que o deputado regional José Manuel Rodrigues, do CDS (partido que elegeu três parlamentares nas regionais de 22 de setembro) vai ocupar o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
Na legislatura que agora terminou, o cargo foi ocupado por José Tranquada Gomes, do PSD, que em setembro elegeu 21 dos 47 deputados do parlamento, necessitando de um acordo para ter maioria absoluta.
O PSD conseguiu vencer as regionais na Madeira, mas perdeu a maioria absoluta que sempre deteve na região e convidou o líder do CDS para um acordo de coligação.
“Primeiro, vamos ratificar o acordo político na comissão política e no conselho regional do partido e logo depois da ratificação vamos iniciar a fase da constituição do governo”, salientou.
“Estamos a cumprir aquilo que é essencial – termos o acordo político entre as duas forças, no sentido de constituir no quadro de uma legislatura de quatro anos, um governo eficaz e uma maioria parlamentar estável. Este é o grande objetivo”, acrescentou.
O parlamento madeirense, composto por 47 deputados, terá ainda 19 elementos do PS, três do JPP e um do PCP (eleito em coligação com o PEV).
C/ LUSA