O PS ganhou hoje as eleições europeias com mais 40 mil votos que a AD, a única troca de lugar na lista dos partidos mais votados em relação às eleições legislativas de março.
Em março, a AD obteve mais 54 mil votos que o PS, uma posição que se inverteu agora.
Em seguida, mantêm-se Chega, IL, BE, CDU e Livre, embora com diferenças percentuais relevantes.
Só no 7.º lugar é que surge mais uma troca de posição com o PAN a ceder o posto para o ADN.
Percentualmente, o terceiro partido, Chega, baixou de 18,06% nas legislativas para quase metade (9,76%), enquanto a IL subiu de 5,08% para 9,03%.
O BE obteve um resultado nas europeias em linha com as eleições de março (4,22% nas europeias e 4,46% nas legislativas).
A CDU subiu em relação às legislativas, passando de 3,3% em março para 4,13% (muito mais perto do BE do que nas legislativas).
Apesar de não ter conseguido eleger, o Livre passou de 3,26% nas legislativas para 3,7% nas europeias de domingo. Em março, havia beneficiado da concentração do voto nos círculos eleitorais mais urbanos para conseguir eleger quatro deputados, o que não sucedeu nas eleições de domingo, de círculo único.
Entre os partidos mais pequenos, a maior queda foi do PAN, que baixou de 1,93% em março para 1,21% no domingo, sendo ultrapassado pelo ADN, que também diminuiu percentualmente, de 1,63% para 1.37%, mas ainda assim suficiente para obter o 7.º lugar.
Nestas eleições, pela primeira vez, foi possível votar em qualquer mesa de voto, independentemente do local de recenseamento, o chamado voto em mobilidade.