“Nós achamos que é altura de o governo colocar em cima da mesa todos os procedimentos adequados para que a região possa ter um navio com as condições adequadas para poder fazer esta ligação ferry entre a Madeira e o continente”, disse Carlos Pereira.
Esta é a forma que os socialistas regionais encaram aquilo que consideram ser um obstáculo: o concurso público internacional para a rota ficou vazio, esperando-se agora pela entrega de novas propostas, num prazo que termina a 15 de fevereiro.
Carlos Pereira criticou ainda o facto de estarem orçamentados três milhões de euros para uma operação de 12 meses e, agora, o valor manter-se para três meses de operação.
“Isto é uma tremenda falta de respeito para com os cidadãos que têm de pagar, naturalmente, esse valor, porque quem paga esse valor são os contribuintes”, afirmou.
Por esta razão, os socialistas irão apresentar uma proposta na Assembleia Legislativa Regional no sentido de o governo regional equacionar, de forma decisiva, a aquisição de um navio para cumprir os requisitos básicos de mobilidade marítima.
Carlos Pereira criticou também o governo na questão das ligações com a ilha do Porto Santo, na sequência da manutenção que vai ser feita até fevereiro ao navio Lobo Marinho, o que deixa a ilha mais isolada, sendo que os habitantes podem recorrer ao transporte aéreo.
O deputado pretende que sejam revistos os termos do contrato com a concessionária – a Porto Santo Line – no sentido de assegurar durante os períodos de manutenção anual do barco, transporte por via marítima.
“O PS irá apresentar uma proposta na assembleia para que haja reversão deste contrato de concessão para impedir que esta pouca vergonha continue a existir”, declarou.
C/ LUSA